HISTÓRIA DE ITANHAÉM

 

Itanhaém é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto ao seu nome o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

Há diversas versões para a etimologia do nome, proveniente do tupi itá-nha': "pedra que canta", "pranto de pedra", "pedra que chora" e "prato de pedra".

A povoação, às margens do rio Itanhaém, teria sido fundada "pelos portugueses João Rodrigues Castelhano e Cristóvão Gonçalves ou por Martim Afonso de Sousa durante os dois anos em que permaneceu em São Vicente. Segundo Frei Gaspar da Madre de Deus não havia, ainda, em 1555, nenhuma povoação no terreno onde, depois, foi instalada a vila de N. S. da Conceição de Itanhaém." A povoação foi elevada a categoria de vila em abril de 1561, pelo capitão-mor Francisco de Morais. "De 1624 até 1679, teve o provimento de cabeça da capitania da Condessa de Vimieiro, tempo em que esta donatária foi afastada da Capitania de São Vicente, por erro de demarcação da Capitania de Santo Amaro. Em 1654, foi aí construído o Convento dos Franciscanos".

Turismo: É um dos mais antigos municípios brasileiros, criado em 1532 com o nome de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, foi durante certo período a sede da antiga capitania de São Vicente.

A Cama de Anchieta é uma formação rochosa que, segundo reza a lenda, por seu desenho plano escavado pela ação do mar e pelo vento, no costão da Praia dos Sonhos, em Itanhaém, tornou-se o local preferido do beato jesuíta José de Anchieta, para passar horas e horas descansando e encontrar inspiração para compor versos e poemas, em suas andanças pela região.

O local atrai milhares de visitantes chamando a atenção por sua beleza natural e pela deslumbrante vista em direção ao mar, da costa e dos morros que circundam o local.

Para facilitar o acesso há uma passarela (apesar do caminho também poder ser feito pelas escorregadias pedras da costeira) construída com verba doada pelo governo das Ilhas Canárias, comunidade autônoma da Espanha e pela administração de San Cristóbal de La Laguna, município onde nasceu Anchieta. A obra facilita e permite o acesso até mesmo de pessoas com grandes dificuldades de locomoção.

O equipamento turístico foi escolhidos pelos internautas, em uma pesquisa feita pelo jornal A Tribuna de Santos, como uma das nove maravilhas da Região Metropolitana da Baixada Santista, ao lado de conhecidos atrativos regionais como a orla da praia de Santos e a Ponte Pênsil em São Vicente.

Mais uma prova de que não é em vão que milhares de munícipes e turistas fazem questão de conferir o local onde Padre José de Anchieta meditava e se inspirava durante o período de catequização pelo litoral paulista.